Depois de subir em abril, a balança comercial começou a sentir os efeitos da pandemia de coronavírus e registrou contração no superávit em maio. No mês passado, o Brasil teve saldo positivo de US$ 4,548 bilhões no comércio exterior, valor 19,1% menor do que em maio de 2019 e o resultado mais baixo para o mês desde 2015.
No mês passado, as exportações somaram US$ 17,940 bilhões, recuo de 4,2% em relação a maio de 2019 pelo critério da média diária. A queda foi puxada pela indústria. A indústria extrativa exportou US$ 52,95 milhões a menos que em maio do ano passado, queda de 26,5%. A indústria de transformação exportou US$ 85,08 milhões a menos, queda de 15,9%. Somente a agropecuária exportou mais do que em maio do ano passado. O setor vendeu US$ 99,88 milhões para o exterior, alta de 51,1%.
As importações somaram US$ 13,392 bilhões, queda de 1,6% em relação a maio do ano passado pelo critério da média diária. Os principais produtos responsáveis pela queda nas importações foram os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus, com redução de 82,7%; fertilizantes brutos, com recuo de 62,6%, e os minérios de cobre e concentrados, com recuo de 46,1%. (DBO)