Milho 

As exportações de milho pelo Brasil seguem calmas, com a disponibilidade de cereal no mercado físico baixa, os envios seguem na faixa das 2,1 mil toneladas por dia, gerando uma receita de US$ 478,5 mil dólares diários. O recuo no dólar e as chuvas afetaram negativamente as cotações do cereal na B3, o contrato com vencimento para setembro/20 recuou 1,5% na segunda-feira.

Nos EUA, o plantio já caminha para o fim, chegando a esta semana com 80% da área já semeada, e 43% do milho já emergindo. Valores acima da média dos últimos cinco anos, a perspectiva é de um plantio que deixará o cereal norte-americano em boas condições.

Boi gordo 

Os envios de carne bovina in natura alcançaram 78,67 mil toneladas e uma receita de US$ 346,35 milhões até o 10° dia útil de maio, como apontam os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). A 2ª semana de maio teve um desempenho bem mais tímido que a 1ª semana, a queda no volume diário embarcado foi de 53%, saindo de 10,70 mil toneladas por dia na semana retrasada para 5,03 mil toneladas por dia nesta semana.

A média diária do mês ficou registrada em 7,86 mil toneladas – alta de 35,46% ante o mês anterior e avanço de 39,19% em comparação ao mesmo período do ano passado. O preço médio por tonelada registrou-se em US$ 4.402,40, alta pontual de apenas 0,56% em relação a abril/20, e valorização de 13,48% ante o valor médio em maio/19.

Soja 

Os envios de soja brasileira tiveram uma 2ª semana mais fraca do que a 1ª semana de maio, no entanto, os embarques da oleaginosa continuam aquecidos, com uma média diária de 879,39 mil toneladas embarcadas e uma receita de US$ 288,90 milhões por dia de venda externa de soja. Continuado o atual ritmo de vendas observado, as exportações brasileiras de soja podem fechar o mês de maio com mais de 15 milhões de toneladas embarcadas, a concretização deste valor poderia representar recorde para um mês de maio/20.

Nos EUA, a oleaginosa caminhou em campo positivo com a cotação do dólar caindo no Brasil, os preços da soja na CBOT subiram. Além disso, vale a ressalva de que a semeadura nos solos dos EUA já chega a 53%, valor 15 p.p. acima da média dos últimos cinco anos.

Agrifatto