A Marfrig teve um prejuízo líquido de R$ 137 milhões no primeiro trimestre, comparado a um lucro de R$ 4 milhões no mesmo período do ano passado, impactada negativamente por efeitos da variação cambial em suas despesas financeiras no período, informou a companhia na segunda-feira (18).

Excluindo esse efeito, a empresa teria registrado um lucro líquido de R$ 32 milhões.

A receita líquida da empresa subiu 26,6% para R$ 13,5 bilhões, impulsionada por um crescimento de 65% nas exportações da Operação América do Sul e pela performance recorde das operações norte-americanas concentradas na National Beef.

O Ebitda ajustado (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) da companhia subiu 109% para R$ 1,2 bilhão. A margem Ebitda ajustada cresceu para 9,1%, ante 5,5% no mesmo período do ano anterior.

O aumento das vendas de carne bovina nos EUA em um cenário de melhor disponibilidade de gado levou a uma alta de 7,5% na receita líquida da National Beef, para R$ 9,7 bilhões.

Já o crescimento de 65% na receita com exportações levou a uma alta de 26,1% na receita líquida das Operações da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Chile), para R$ 3,8 bilhões. A margem Ebitda dessa unidade foi recorde, atingindo 12,3%.

A maior parte das exportações a partir da América do Sul seguiu para China e Hong Kong. “Somos a empresa com o maior número de plantas habilitadas para exportar para a China e isto fez enorme diferença”, disse o presidente global da Marfrig, Miguel Gularte, em comunicado.

A Marfrig tem 13 plantas de carne bovina habilitadas a exportar para a China a partir da América do Sul. (CarneTec)