Milho
Com um mercado físico pouco movimentado, as chuvas dos últimos dias parecem estar ditando o ritmo das negociações na B3 que fechou a sexta-feira com queda de 1,39% para os contratos com vencimento em julho/20 e setembro/20. As chuvas e consequentemente a produção total da safrinha ditará o humor do mercado para o segundo semestre deste ano.
Nos EUA, a sexta-feira foi calma, com o contrato com vencimento para setembro/20 variando positivamente apenas 0,31%, com a chegada de chuvas nesta semana, o avanço da semeadura nos EUA deve reduzir, ainda assim, as condições climáticas se apresentam favoráveis até o meio de junho/20 nos EUA, fazendo a produção de 406 milhões de toneladas ganhar forma no país.
Boi gordo
A primeira quinzena do mês foi marcada por um aumento das escalas de abate, que em algumas regiões já chegam até junho. A oferta de boiada pronta aumenta gradualmente, mas ainda há retenção dos animais em pastagens que ainda fornecem suporte. O cenário é de firmeza e estabilidade de preços, com escalas crescentes no curto prazo. Na região paulista, as indústrias encerraram a última sexta-feira com 8 dias úteis, acima da média parcial anual (7,0 dias úteis).
Com relação ao atacado, o ambiente foi de baixo fluxo de saída de proteína bovina, ainda que pressionados negativamente, os preços continuaram nos mesmos patamares com algumas negociações pontuais com redução de R$ 0,10. A carcaça casada bovina continua na faixa dos R$ 12,90-13,00/kg.
Soja
Apesar da notícia de demissão do ministro da saúde brasileiro, o dólar fechou a sexta-feira com queda de 1,12% no comparativo diária, ficando cotado à R$ 5,84. Com isso o preço da soja no mercado físico sofreu um leve recuo, a queda só não foi maior, pois o prêmio no porto subiu 8,33%.
Assim como no caso do milho, nos EUA a movimentação da oleaginosa foi fraca, com a cotação do vencimento para julho/20 valorizando apenas 0,12%. O olhar a partir de agora no mercado norte-americano se volta para o desempenho da safra que está no campo.