As exportações totais de carne bovina in natura e processada do Brasil no mês de abril foram 1% menores em quantidade em relação a igual mês do ano passado, informou há pouco, em nota, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Nas receitas, entretanto, houve incremento de 12% na comparação anual. Em abril, o volume exportado alcançou 135.587 toneladas, com receita de US$ 577,3 milhões.
Quanto ao acumulado dos quatro primeiros meses do ano, os embarques externos totais de carne bovina alcançaram 543.881 toneladas e receita de US$ 2,4 bilhões, crescimento, respectivamente, de 1% e 19% ante igual quadrimestre de 2019.
A China, principal comprador da proteína bovina brasileira, com 53,7% das vendas externas do Brasil, adquiriu, em abril, a maior quantidade registrada este ano, de 80.056 toneladas. O recorde ocorreu em dezembro de 2019, com 120 mil toneladas embarcadas. Segundo a Abrafrigo, se a China mantiver o mesmo ritmo crescente de compras, as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada deverão apresentar pequeno crescimento em volume ante 2019, mas aumento de 10% em receita.
Entre os 20 maiores clientes do País, a Abrafrigo informa que tiveram movimentação negativa expressiva o Chile, com 26.745 toneladas em abril (-14,3%); o Egito 27.278 (-44,1%) e os Emirados Árabes (-57,8%). Com movimentação positiva, a Rússia, 25.169 toneladas (+42,8%) e a Arábia Saudita (+57,8%). (AE)