Milho
Com a recuperação do petróleo e a forte alta do dólar continuando, os contratos futuros do milho registraram valorização, o vencimento para setembro/20 subiu 2,76%, encerrando a quinta-feira (24/abr) cotado a R$ 42,50/sc. Além disso, a falta de chuvas em algumas áreas no centro-sul do país preocupou o mercado e com isso fortaleceu a cotação.
Nos EUA, o cereal registrou leve alta de 0,90% para o contrato com vencimento em setembro/20. Os números das vendas norte-americanas vieram abaixo da semana passada, no entanto, a recuperação da cotação do petróleo e a expectativa de maiores compras chinesas deu sobrevida ao milho na CBOT.
Boi gordo
No atacado paulista, ontem (23/abr), poucas vendas foram realizadas e, apesar de estoques curtos, o baixo fluxo de saída pressiona as cotações para baixo. A carcaça casada bovina vem sendo negociada na faixa dos R$ 12,50/kg.
No mercado de boi gordo o cenário é parecido, pequenos volumes de negociações registrados. Com o consumo interno represado, em algumas regiões do Brasil as indústrias continuam afastadas das compras, realizando abates reduzidos ou pulando dias.
Na B3, os contratos futuros passaram por reajustes positivos com o maio encerrando a quinta-feira (24/abr) em R$ 189,40/@ – alta de 1,66% ante a véspera. Já o junho fechou o dia em R$ 189,10/@, avanço diário de 1,67%.
Soja
Os preços da soja brasileira seguem rompendo barreiras, os negócios no mercado físico se acumulam acima dos R$ 103,00 em alguns portos brasileiros. E com o dólar encostando na casa dos R$ 5,60, a tendência é que as cotações sigam sustentadas no curto prazo.
Nos EUA, o contrato futuro mais próximo avançou 0,54%, fechando a quinta-feira (24/abr) em US$ 8,39/bu. Os reportes de venda da oleaginosa norte-americana apontaram para a China indo às compras nos EUA, podendo significar uma demanda maior chinesa, na tentativa deste em recompor seus estoques. A valorização no EUA foi limitada pela forte alta do dólar frente ao real.