A engorda de bovinos sob confinamento no mundo alcança atualmente cerca de 60 milhões de cabeças ao ano, disse nesta quinta-feira, 16, o diretor global de inovações da área de ruminantes da holandesa DSM, Luis Fernando Tamassia, no webinar Simpósios DSM de Confinamento 2020 – Tecnologias.

Segundo ele, os Estados Unidos, um dos países mais importantes nesse tipo de produção de bovinos, confinam entre 20 milhões e 25 milhões de animais em dois giros no ano. No Brasil, o confinamento está em estimado em 5,2 milhões e 5,5 milhões ao ano.

Tamassia citou, ainda, a Argentina, com confinamento de 6,5 milhões a 7 milhões de bovinos e os países da Europa, que colocam 20 milhões de animais sob engorda intensiva a cada ano. Há também a Austrália, com cerca de 3,5 milhões de cabeças ao ano.

Um país não tradicional em pecuária mas que começa a se destacar em confinamento é a China. De acordo com o executivo da DSM, estima-se que o país asiático confine ao redor de 5 milhões de cabeças de bovinos, passando a ser “um importante player” nesse mercado. Os animais confinados no território chinês são importados vivos da Austrália. Eles são principalmente das raças angus e simental.

Tamassia observou que “o Brasil é um dos maiores players desse mercado e com potencial de crescimento, o que abre possibilidade para o País avançar nas exportações de carne”.

Ele defendeu que o “confinamento é o setor de produção mais tecnológico na pecuária, e que exige mais profissionalismo e uma gestão precisa”. “É como se fosse a olimpíada da produção de carne bovina, uma atividade de alta performance”, comparou. (DBO)