As escalas desta quinta-feira, 6 de julho, atendem 7 dias, em média, um recuo de 2 dias em relação ao início da semana.
Logo após a delação de Joesley Batista, como resposta, os pecuaristas passaram a evitar vendas à JBS, que viu a duração de suas escalas cair drasticamente. Em resposta, a empresa passou a oferecer valores mais altos, com registro de ágios que alcançaram até R$ 12,00/@ em relação aos valores oferecidos pelos concorrentes.
Agora, com os pagamentos de vendas realizadas após a delação em dia, a confiança do mercado cresceu e as escalas JBS se recuperaram 10,67% em relação ao verificado na semana passada.
O efeito disso é a menor disponibilidade de animais por unidade de abate, com o encurtamento ligeiro das escalas, que mesmo assim registram durações confortáveis.
As escalas mais longas são registradas no Acre, com programação que atende 11 dias úteis. Na sequência, Goiás completa 9 dias úteis de escalas.
Com escalas ainda confortáveis, a pressão baixista sobre os preços do boi gordo continua. Em Rondônia, a queda registra R$ 3,00/@ e em Goiás, R$ 2,00/@ de ontem para hoje. Em São Paulo os preços de balcão permanecem estáveis, mas os negócios continuam ocorrendo em níveis mais baixos.
No atacado, os preços acompanham os valores apurados para o boi gordo. Em São Paulo, a carcaça casada caiu para R$ 9,34/kg, valor 0,74% mais baixo em relação à cotação de ontem.