Milho

Com as atenções voltadas para as condições climáticas do mês de abril e, consequentemente, o impacto destas no desenvolvimento das lavouras do milho safrinha, a cotação do cereal no mercado físico tem registrado poucas variações, estabelecendo-se na casa dos R$ 59-60/sc em Campinas.

Já no mercado futuro, o contrato do milho na B3 para set/20 registrou queda pelo segundo dia consecutivo, estabelecendo-se em R$ 43,75/sc. O receio com o impacto da Covid-19 sobre o consumo interno de etanol e de proteína animal, tem influenciado a queda na cotação do milho na B3.

Boi gordo

Os números oficiais divulgados pelo Indea – MT (Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso), ontem (02/abr), apontam para a redução de 7,9% nos abates de bovinos durante o março/20 ante fev/20, totalizando 380,95 mil cabeças. Neste cenário, Mato Grosso já demonstra os primeiros sintomas da paralisação de plantas frigoríficas.

A situação se agrava quando é comparado o abate diário entre os meses de mar/20 e fev/20, já que a redução observada neste caso chega a 19%.

Com várias plantas frigoríficas com operações paradas no estado, motivadas pelas incertezas do novo Covid-19 traz para o consumo interno, o mês de abril deve reservar números ainda mais preocupantes.

Soja

As vendas de soja norte-americana para fora do país totalizaram 1,08 milhão de toneladas na semana passada, segundo dados do USDA. Apesar do número um pouco acima das estimativas, tais vendas não foram o suficiente para segurarem as cotações da oleaginosa na CBOT, que registraram leve quedas em todos os contratos para 2020.

No Brasil, o preço da soja continua a superar barreiras nominais históricas, e em Paranaguá o preço de R$ 101,00/sc vai ganhando sustentação, apoiado no dólar que não dá sinais de redução.