Milho

O mercado físico do milho segue sem grandes novidades, preservando o ambiente de baixa liquidez, produtores mais voltados a comercialização com a soja, além da menor disponibilidade como fator importante a sustentação das cotações.

O destaque fica para a menor negociação envolvendo contratos para entrega na safrinha, já que as referências em bolsa abaixo dos preços do spot diminuem o apetite a novas vendas.

Os últimos indicadores do CEPEA refletem o mercado físico sustentado, com valores orbitando os R$ 58,50/sc. Já o vencimento mais curto em bolsa (maio/20), recuou 0,5% no último pregão e fechou em R$ 48,60/sc (-0,51%).

Portanto, os futuros ainda precificam um deságio próximo a R$ 10,00/sc nos próximos meses.

Boi gordo

No mercado do boi gordo, as escalas encurtadas reforçam a expectativa de pressão positiva no curtíssimo prazo, com a ponta compradora aumentando suas indicações sensivelmente. As cotações nas praças paulistas variam ao redor dos R$ 195,00/@, e as programações de abate encerraram a terça-feira com média de 3 dias úteis.

Os pecuaristas buscam valores mais próximos dos R$ 200,00/@, como foi registrado até a primeira quinzena de março.

Há relatos de que as vendas no varejo foram boas durante o final de semana, e que promoções realizadas ajudaram a ampliar o fluxo de vendas da carne bovina.

Com relação ao coronavírus, diversas entidades, incluindo o Ministério da Agriculta, garantem que não haverá desabastecimento de proteína bovina durante esta pandemia.

Soja

O dólar perdeu força frente uma cesta de moedas no pregão da véspera (24), a queda pontual se deu pela expectativa de aprovação de um pacote de US$ 2,0 trilhões pelo Senado norte-americano.

O índice que mede a força do dólar frente uma cesta de moedas, recuou 0,26% ontem para 101,84 mil pontos. Apesar do leve recuo, ainda preserva seus mais altos patamares desde outubro/2017.

Frente ao real, a moeda norte-americana cedeu 1% na comparação diária, com fechamento para o câmbio em R$ 5,084. O dólar mais fraco permitiu leves ganhos para a soja em Chicago, avançando 0,31% e com fechamento em US$ 8,867/bushel (maio/20) – maior valor desde o início deste mês.