Milho

As exportações semanais com o milho norte-americano ganharam força na última semana, segundo os números do relatório semanal do USDA, os embarques avançaram 14% em relação à semana anterior, além de alta de 27% frente ao mesmo período do ano passado.

Combinado com maior fluxo das exportações norte-americanas, a valorização de 20% do petróleo também colaborou para pressão positiva as cotações do cereal na bolsa de Chicago.

Os futuros subiram mais de 2,5% no pregão da véspera, o vencimento mais curto, para maio/20 recuperou parte das perdas recentes e baliza-se em US$ 3,45/bushel. Vale destacar que apesar da valorização recente, seus preços seguem nos menores patamares desde que este contrato passou a ser negociado.

Boi gordo

Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que os abates no 4°TRI/19 recuaram 1,4% frente ao mesmo período de 2018. Entretanto, o país ainda abateu 1,23% mais animais em 2019 contra a temporada anterior.

Nos últimos três meses de 2019 foram abatidos 8,07 milhões de animais, produzindo 2,04 milhões de toneladas de carcaça – segundo maior volume desde do início da série histórica em 1997, perdendo apenas para 2013 (com 2,20 milhões de toneladas).

O resultado foi impulsionado pelo aumento da produção em 15 das 27 unidades federativas. Em primeiro lugar está o Mato Grosso com 430 mil cabeças, em seguida o Mato Grosso do Sul (291,51), São Paulo (224,23) e Santa Catarina (60,15).

Com a relação à produção de curtumes, foi 8,1% e 12,4% menor em relação ao 3°TRI/19 e 4°TRI/18, respectivamente. A pesquisa aponta que ao menos 5 mil unidades inteiras receberam 7,89 milhões de peças de couro.

Soja

Desde o início deste ano, os futuros da soja em Chicago caíram quase 15%, mostrando que podem ter alcançando um piso.

A expectativa de retorno das importações chinesas, e o sentimento de que os valores estavam subprecificados animou os investidores a voltarem para o lado comprador, com os futuros em Chicago mostrando recuperação de 2,5%, o movimento retornou as cotações aos níveis observados na semana anterior e buscam consolidação nos US$ 8,50/bushel.

Vale destacar que apesar das revisões positivas, o cenário continua permeado de incertezas, e as altas recentes podem ser devolvidas sem a concretização de compras chinesas.